Tem início a sétima edição do Congresso Internacional Sobre Saúde Mental no Trabalho

Evento conta com grandes estudiosos do tema; psicólogo argentino Patricio Nusshold abre o ciclo de conferências

“Gestão de pessoas: desafios do século XXI”. Para abordar este tema, iniciou-se hoje pela manhã (26), em Goiânia (GO), o 7º Congresso Internacional Sobre Saúde Mental no Trabalho (CISMT), evento realizado pelo Fórum de Saúde e Segurança no Trabalho do Estado de Goiás (FSST-GO), custeado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) em Goiás e que conta com o apoio do Instituto Goiano de Direito do Trabalho (IGT). Cerca de 360 pessoas compareceram ao congresso.

A programação inclui 5 conferências e 6 painéis, distribuídos em três dias de evento (26 a 28/10). Foram convidados dois estudiosos internacionais do tema: o psicólogo argentino Patricio Nusshold e a professora canadense Katherine Lippel. Entre os convidados nacionais, estão médicos psiquiatras, psicólogos, advogados e terapeutas ocupacionais.

“Entendemos que não há possibilidade de transformar as relações de trabalho em ambientes saudáveis e respeitosos se os gestores não se engajarem nessa empreitada. E o CISMT traz a oportunidade de refletir sobre essa necessidade a partir dos estudos e pesquisas feitos por renomados palestrantes, contribuindo assim para a construção de um ambiente de trabalho em que a saúde mental dos trabalhadores seja preservada”, afirmou Janilda Guimarães de Lima, procuradora-chefe do MPT em Goiás.

Programação

Amanhã (27), o evento tem início às 8h30 com a conferência da professora de Direito da Universidade de Ottawa (Canadá) Katherine Lippel, que abordará a influência da gestão de pessoas na saúde mental no trabalho. Clique aqui para visualizar a programação completa do 7º CISMT.

Multa

O recurso para custear o congresso teve origem em uma multa paga EBM Desenvolvimento Urbano e Incorporações S/A, por descumprimento de um acordo firmado com o MPT em 2014, em que se comprometia a não terceirizar sua atividade-fim. Por desrespeitar o acordo, a empresa foi penalizada em R$ 8 milhões, pagos parceladamente até 2019. Deste total, R$ 5 milhões foram e estão sendo destinados a instituições públicas e privadas sem fins lucrativos, entre elas a Prefeitura de Goiânia, Polícia Civil do Estado de Goiás, Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Porangatu (GO) e Centro de Capacitação de Profissionais de Educação e de Atendimento às Pessoas com Surdez (CAS).

 

 

 

 

 

Assessoria de Comunicação
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