MPT-GO realiza audiência com sindicatos para firmar parceria pelos direitos dos trabalhadores

Liberdade sindical, fortalecimento do movimento sindical e a promoção dos direitos dos trabalhadores foram colocados em pauta

O Ministério Público do Trabalho em Goiás (MPT-GO) realizou hoje (21) uma audiência pública com os principais sindicatos do Estado a fim de estabelecer uma interlocução entre o órgão e as entidades em prol dos direitos dos trabalhadores. Dentre os notificados a comparecer estiveram os membros do Fórum Goiano contra as Reformas da Previdência e Trabalhista e seis Centrais Sindicais.

O objetivo do encontro foi, também, definir diretrizes para tornar possível a instauração de um procedimento administrativo promocional (PROMO), o qual visa garantir a liberdade e fortalecimento do movimento sindical e a promoção dos direitos trabalhistas.

“A ideia é estabelecer estratégias para defesa dos direitos dos trabalhadores frente ao momento de mudanças legislativas”, esclareceu a procuradora do Trabalho condutora da audiência, Janilda Guimarães. Segundo ela, a busca do MPT-GO é por estabelecer um diálogo aberto com os sindicatos para que eles possam se tornar parceiros do órgão.

A audiência também abriu espaço para que os presentes pudessem expressar suas opiniões e dúvidas em relação aos desafios que os sindicatos enfrentam atualmente. A secretária-geral da Central Única dos Trabalhadores de Goiás (CUT-GO), Terezinha Aguiar, elogiou a iniciativa do MPT-GO em estabelecer diálogo com os sindicatos e destacou a importância da atividade das entidades, que são fundamentais na garantia dos direitos dos trabalhadores.

“É um momento muito difícil para os movimentos sindicais. Além da reforma trabalhista, tenho a impressão de que a mídia tem feito uma campanha sistemática contra nossa atividade”, se queixou o presidente do Sindicato dos Professores do Estado de Goiás (SINPRO-GO), Railton Souza. Além disso, o professor ressaltou o desafio que é manter as atividades do sindicato sem financiamento. “Muitos acreditam que a contribuição sindical é um dinheiro perdido, mas ela é fundamental para financiar as ações de defesa aos direitos dos trabalhadores”, atestou.

 

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