Com apoio do MPT, UFG de Jataí implanta Laboratório de Acessibilidade Informacional

Local facilita o acesso de estudantes e servidores com deficiência


Na manhã da última quinta-feira, 17, foi inaugurado o Laboratório de Acessibilidade Informacional (LAI), na biblioteca Flor do Cerrado, localizada na Regional de Jataí da Universidade Federal de Goiás (UFG). O Ministério Público do Trabalho em Goiás (MPT-GO) destinou R$ 259.866,67 à compra de equipamentos para o laboratório.

Dentre os itens estão: escaner de voz, escaner fotográfico, lupas eletrônicas, máquina Braille, computadores, notebooks, linha Braille, software, impressora Braille, impressora alto relevo, teclado ampliado, gravadores, papel Braile, papel alto relevo, óculos inteligentes para leitura, mesas para cadeirantes e cadeiras de rodas.

O projeto tem por objetivo garantir o acesso e permanência de estudantes com deficiência na universidade, bem como fornecer condições adequadas de trabalho para os servidores com deficiência da instituição.

Acessibilidade

A política de Acessibilidade da UFG vem sendo formulada desde 2008, por meio do Núcleo de Acessibilidade (NA). Segundo a Lei Brasileira de Inclusão, as universidades devem promover um projeto pedagógico que institucionalize o atendimento educacional especializado, assim como os demais serviços para atender às características dos estudantes e servidores com deficiência.

Destinação

O valor de R$ 259.866,67 teve origem na penalização da unidade de Rio Verde da empresa BRF – Brasil Foods S/A, após serem constatadas irregularidades relacionadas à duração e à segurança no ambiente de trabalho em 2011. Na época, diante da gravidade dos fatos, devidamente constatada por fiscalizações da Superintendência do Trabalho em Goiás, o MPT decidiu ajuizar uma ação civil pública, para que a empresa sanasse as ilegalidades. Com isso a BRF e o MPT optaram por assinar um acordo judicial, na qual a empresa se comprometeu a pagar cerca de R$ 5 milhões.

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