1010 pessoas participam do Congresso de Gestão de Pessoas com Deficiência
519 empresas em Goiás com 100 ou mais empregados enviaram representantes ao evento
“O que queremos com a realização desse Congresso é efetivar o que está previsto nos artigos 1º e 3º da Constituição Federal: promover a dignidade humana, sem os obstáculos que o preconceito impõe.” Com essa ponderação a procuradora-chefe do Ministério Público do Trabalho (MPT) em Goiás, Janilda Guimarães de Lima, abriu o 1º Congresso Goiano de Gestão de Pessoas com Deficiência e Reabilitados do INSS, realizado nos dias 9 e 10 em Goiânia, no Centro Cultural Oscar Niemeyer. Participaram do evento 1010 pessoas, ligadas a 519 empresas em Goiás que têm em seus quadros 100 ou mais empregados.
Nos dois dias do Congresso foram feitos painéis, palestras e apresentação de casos por parte de profissionais que atuam em órgãos públicos, empresas ou associações voltadas para a inclusão de pessoas com deficiência. O público teve acesso a informações, experiências e depoimentos que, segundo Janilda, servem de apoio para que o processo de inclusão seja pensado e executado de uma forma respeitosa e verdadeiramente integradora.
As organizações notificadas a participar do evento enviaram dois representantes, um da diretoria e outro da área de recursos humanos. “Para a efetivação da Lei de Cotas, temos que ter o apoio e o comprometimento das empresas. E não apenas daquelas obrigadas a cumprir a cota, pois o ideal é que inclusão não seja imposta, e sim algo feito espontaneamente pelas organizações”, concluiu a procuradora-chefe.
Baixa participação no mercado de trabalho
Segundos dados do Censo 2010, feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 45 milhões de brasileiros têm algum tipo de deficiência – visual, auditiva, motora, mental ou intelectual. Apesar das exigências legais, a participação desses grupos vulneráveis no mercado de trabalho, em 2010, ainda era baixa quando comparada à das pessoas sem deficiência. Do total de 86,4 milhões de pessoas, de 10 anos ou mais, ocupadas, 20,4 milhões eram pessoas com deficiência, 23,6% do total. Em 2010, havia 44 milhões de pessoas com pelo menos uma deficiência em idade ativa, mas 23,7 milhões não estavam ocupadas.
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