Congresso Internacional Sobre Saúde Mental no Trabalho chega ao último dia

Administradores e sociólogo encerraram o ciclo de painéis e conferências

O 7º Congresso Internacional Sobre Saúde Mental no Trabalho (CISMT) encerrou hoje, às 11h, o ciclo de conferências e painéis que se iniciou na quarta-feira (26). Ao todo, 17 estudiosos do tema expuseram conceitos, ideias, abordaram novas perspectivas e debateram com o público os desafios da gestão de pessoas no século XXI. O evento contou com 463 participantes.

“Tivemos discussões e debates muito interessantes. E acredito que os participantes saíram daqui com uma visão muito mais fundamentada sobre a gestão de pessoas e sua influência na saúde mental do trabalhador. Nossa avaliação do Congresso é extremamente positiva, pois julgamos que ele cumpriu sua meta”, afirmou Katia Barbosa Macêdo, uma das responsáveis pela organização científica do evento.

O CISMT, que ocorre a cada dois anos, é realizado pelo Fórum de Saúde e Segurança no Trabalho do Estado de Goiás (FSST-GO) e custeado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) em Goiás. Conta também com o apoio do Instituto Goiano de Direito do Trabalho (IGT). O tema abordado nesta edição foi “Gestão de pessoas: desafios do século XXI”.

Entre estudiosos brasileiros, foram convidados médicos psiquiatras, psicólogos, administradores, advogados e terapeutas ocupacionais. Dois palestrantes internacionais participaram desta sétima edição: o psicólogo argentino Patricio Nusshold e a professora canadense de Direito Katherine Lippel.

Custeio do evento

O recurso para custear o congresso teve origem em uma multa paga EBM Desenvolvimento Urbano e Incorporações S/A, por descumprimento de um acordo firmado com o MPT em 2014, em que se comprometia a não terceirizar sua atividade-fim.

Por desrespeitar o acordo, a empresa foi penalizada em R$ 8 milhões, pagos parceladamente até 2019. Deste total, R$ 5 milhões foram e estão sendo destinados a instituições públicas e privadas sem fins lucrativos, entre elas a Prefeitura de Goiânia, Polícia Civil do Estado de Goiás, Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Porangatu (GO) e Centro de Capacitação de Profissionais de Educação e de Atendimento às Pessoas com Surdez (CAS).

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