Auxílio na pandemia: cestas básicas são entregues a 272 famílias em situação de vulnerabilidade em Mineiros (GO)
Itens foram adquiridos de pequenos comércios do município
Anteontem (17/08) e ontem (18/08) foram realizadas três entregas de cestas básicas no município de Mineiros, localizado no sudoeste goiano. A primeira foi destinada aos 124 alunos matriculados na Escola Municipal Dom Bosco. A segunda, a 66 alunos do Centro de Educação Infantil (CEI) Chico Xavier. Já a terceira foi doada aos 82 alunos da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) da cidade. A destinação dos itens faz parte de uma iniciativa do Ministério Público do Trabalho em Goiás (MPT-GO) chamada “MPT em Ação: Educação, Cidadania e Trabalho”.
A ação, que será levada também para outras cidades, tem dois objetivos: 1) fornecer alimento aos alunos (e suas famílias) da rede pública municipal e da Apae de Mineiros que estejam em situação de vulnerabilidade socioeconômica, o que, consequentemente, ajuda a evitar a evasão escolar; 2) estimular a economia local, já que todas as cestas foram adquiridas de pequenos estabelecimentos comerciais do município que estejam cumprindo a legislação trabalhista. Para garantir a isonomia, será feito um rodízio entre os fornecedores.
Foram entregues dois tipos de cestas básicas, conforme orientação dada pelo nutricionista da prefeitura da cidade: um para crianças de zero a três anos de idade e o outro para aquelas acima de quatro anos, o que inclui os alunos adultos com deficiência (PCD) da Apae. A Secretaria de Educação de Mineiros e a Apae ficaram responsáveis por cadastrar as famílias e da entregar os alimentos, o que foi feito de acordo com as normas de distanciamento e de higienização, para evitar a disseminação do novo coronavírus.
O dinheiro utilizado na compra dos alimentos tem origem na atuação do MPT em Goiás em face de uma empresa de produção de proteína animal da região, o que resultou em um acordo entre as partes homologado pela Justiça do Trabalho. “Sabemos o quanto essa pandemia tem trazido enormes dificuldades ao nosso país. Por isso, o MPT em Goiás tem feito destinações para minimizar esses efeitos, principalmente sobre as pessoas mais vulneráveis, na saúde pública e sobre os trabalhares”, explica o procurador do Trabalho Tiago Cabral, responsável pela destinação dos recursos financeiros.