Compromisso honrado: MPT em Goiás e Justiça do Trabalho entregam usina de oxigênio em Porangatu
Para que estrutura esteja em pleno funcionamento, Prefeitura do município deve concluir a instalação
Na última sexta-feira, dia 16/07, o Ministério Público do Trabalho em Goiás (MPT-GO), representado por seu procurador-chefe, Tiago Ranieri, verificou, presencialmente, a conclusão das instalação da usina de oxigênio medicinal no Hospital de Campanha de Porangatu, no norte goiano. Para que os pacientes internados na unidade possam receber o gás, seja por cateter nasal ou máscara, é necessário que, de agora em diante, a Prefeitura de Porangatu finalize a instalação.
A capacidade de fornecimento será de 22m3/hora. Apesar de a vacinação estar avançando, ainda há muitas contaminações, sendo que uma parte dos casos necessitará de internação e, consequentemente, do suporte de oxigênio.
Num dos momentos mais críticos da pandemia no Brasil, em meados de março deste ano, o MPT em Goiás e a Justiça do Trabalho reverteram, a pedido da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás, R$ 2,5 milhões para a aquisição e instalação de três usinas de oxigênio medicinal no estado. As cidades contempladas foram, além de Porangatu, Campos Belos (Centro-Oeste) e Águas Lindas de Goiás (entorno do Distrito Federal) – nas quais a fase de instalação está sendo finalizada.
Recursos para o combate à pandemia
O valor destinado para viabilizar a instalação das usinas têm origem na atuação do MPT em Goiás e da Justiça do Trabalho em face de empresas que desrespeitam normas trabalhistas - e, por isso, penalizadas financeiramente. Desde o início da pandemia em nosso país, os dois órgãos já reverteram cerca de R$ 15 milhões a ações de combate à pandemia, tais como: compra de equipamentos de proteção individual a profissionais de Saúde, aquisição de alimentos a pessoas em vulnerabilidade socioeconômica, compra de capacetes Elmo (para pacientes com dificuldades respiratórias).