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Empresa assina termo de compromisso para que vigilantes não saiam dos postos de trabalho das unidades do TJ-GO portando arma de fogo

Trabalhadores não tinham onde guardá-las

A Terra Vigilância e Segurança Eireli assinou ontem (07/12) um Termo de Ajuste de Conduta com o Ministério Público do Trabalho em Goiás (MPT-GO) para não permitir que seus vigilantes que prestam serviços nas 128 unidades do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO) saiam dos seus postos de trabalho portando armas. O TAC beneficia 391 trabalhadores da empresa.

No TAC, a empresa compromete-se a não mais permitir a posse de armas por seus empregados fora da jornada de trabalho e a providenciar o recolhimento e a guarda quando os trabalhadores não estiverem em serviço. Em caso de descumprimento, está prevista multa de R$ 3 mil por empregado que estiver portando arma fora do ambiente de trabalho.

“Conforme denunciado ao MPT por cinco sindicatos da categoria em outubro deste ano, ao final de cada expediente o vigilante tinha de portar a arma fora do ambiente de trabalho, já que o TJ não permitiu que fossem guardadas nos cofres do órgão. Conseguimos, por meio do termo de compromisso, resolver o problema”, explica a procuradora do Trabalho Milena Costa, responsável pelo caso.

“Ao sair do ambiente de trabalhado portando a arma de fogo (sem ter porte legal), coloca em risco a sua vida e a segurança da coletividade, tendo em vista que o armamento pode cair nas mãos do crime. Sem contar que se a polícia abordar estes trabalhadores, pode acontecer de ser preso, já que não possuem porte de arma”, descreve a denúncia.

 

 

 

 

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