Mulheres negras, migrantes e vítimas de violência doméstica iniciam curso de Costura Industrial em Goiânia/GO

Essa é mais uma edição do projeto de empregabilidade “Mais Um Sem Dor”, promovido pelo MPT em Goiás e Justiça do Trabalho

Teve início hoje (09/09), em Goiânia (GO), uma nova edição do projeto de empregabilidade “Mais Um Sem Dor”. Desta vez, 16 mulheres, entre negras, migrantes (Venezuela e Haiti) e vítimas de violência doméstica, farão o curso de Costura Industrial na Faculdade de Tecnologia do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai/GO).

O objetivo do projeto, voltado a pessoas em situação de vulnerabilidade, é proporcionar qualificação profissional, encaminhamento ao mercado formal de trabalho e, consequentemente, a conquista da autonomia financeira.

Durante a qualificação, que terá duração de dois meses, as alunas receberão bolsa, auxílio-transporte e auxílio-alimentação para se manterem. Estão previstas visitas a confecções na cidade de Aparecida de Goiânia, além de workshops e palestras sobre preparação de currículo, mercado de trabalho, entre outros temas.

Dignidade e trabalho decente

O Mais Um Sem Dor é uma parceria do Ministério Público do Trabalho em Goiás (coordenador da iniciativa no Estado) e da Justiça do Trabalho, com apoio da Organização Internacional do Trabalho e do Senai.

O custeio é feito por meio das destinações de recursos financeiros feitas pelo MPT em Goiás e pela Justiça do Trabalho, a partir da penalização financeira de empresas que desrespeitaram normas trabalhistas.

Desde outubro de 2018, já passaram pelo “Mais Um Sem Dor” cerca de 420 pessoas, selecionadas entre os seguintes grupos: mulheres vítimas de violência doméstica; trans; travestis; mulheres que cumprem pena em regime fechado; pessoas em situação de rua; e mulheres negras.

 

 

 

 

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